O aumento populacional é uma realidade e contribui para uma aumento da produção de alimentos. A procura aumentou e deparamo-nos nos dias de hoje com a escassez dos mesmos.
Nos dias que correm mais de 800 milhões de hectares destinam-se à agricultura, e estamos a falar de cerca de 40% da superfície continental do planeta.
Estima-se um aumento populacional para os próximos 50 anos, sendo necessários mais terrenos para produzir os alimentos. Só que o planeta é finito, portanto torna-se necessário arranjar soluções.
Foi a pensar nas necessidades futuras que nasceu o conceito de quinta vertical. Garantir a sustentabilidade do ambiente urbano, novas oportunidades de emprego, melhoria da qualidade do ar, água potável e claro, alimentos.
Os benefícios são inúmeros e vão desde: alimento suficiente para toda a humanidade; tratamento de águas e transformação destas em potável; reciclagem da fracção orgânica dos resíduos orgânicos e agrícolas com eficiência e segurança e com aproveitamento do metano para energia; aproveitamento de espaços urbanos abandonados; redução do uso de pesticidas e herbicidas. O problema encontra-se no financiamento.
Os edifícios são centros de auto-produção alimentar com uma pegada de apenas 0,40 hectares e com capacidade de produção de alimento para 50 mil pessoas.
Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente da Universidade de Aveiro 